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Hipertexto Hipermídia (parte 01)

Hipertexto Hipermídia – As Novas Ferramentas da Comunicação Digital

(Organizado por: Pollyana Ferrari)

 

Resenha – parte 01:

O livro reúne pesquisadores e profissionais para analisar a teoria e a prática do modo de trabalhar a informação na era digital. Discute ainda todas as possibilidades de interação e de ferramentas para os jornalistas atuais.

 

 

A Web somos nós:

O capítulo introdutório tem como objetivo situar o leitor no universo do jornalismo na web. Em como as mídias eletrônicas mudaram a forma de fazer comunicação, pois tomaram a informação como produto central e passaram a abastecer o público o tempo todo em qualquer lugar. Geraram uma nova era que só cresce a cada dia, pois também, cada vez mais, tem seu acesso facilitado. Isso implica em mudanças de comportamento da sociedade, que já tem aceitado e incorporado esses novos valores no dia-a-dia.

 

A construção da notícia em tempo real

(Por: Adriana Garcia Martinez)

O capítulo mostra em como as mídias digitais alteraram o modo de fazer jornalismo.

A primeira preocupação da autora, e que se estende ao longo do texto, é o fato da web não só noticiar em tempo real, como também preserva a informação ao longo do tempo, permitindo futuras pesquisas, daí o cuidado específico com o que é publicado. E mostra como esse processo aconteceu.

Com a chegada dos web sites, a idéia foi seguir o exemplo das Agências de Notícias internacionais, ou seja, abastecer sempre e o máximo possível de informações as páginas digitais. O que, no início, reduzia muito o tempo de apuração dos fatos e se transformavam no que a autora denomina “reportagem aos pedaços”, onde uma mesma notícia era desmembrada e publicada aos poucos, conforme iam chegando as informações. Isso fazia o leitor se perder e comprometia a credibilidade e a qualidade da informação. Surge, então, a adaptação do fazer jornalístico para a web.

A estrutura organizacional das redações começou a mudar na década de 1980: a quantidade de cargos foi reduzida, havendo a junção das funções (e a figura do jornalista multimídia) e novas funções surgiram voltadas para a web.

    Com isso, as características de um bom repórter também tiveram que se adaptar. Além da rapidez, agilidade, saber perguntar e conduzir uma entrevista, e planejar a ação da apuração, cabe ao profissional o conhecimento da pesquisa na internet. Ter em mente que as fontes nem sempre são confiáveis, ou atualizadas, e apurar da maneira convencional (telefone e ir à campo) ainda se faz fundamental.

Quanto a publicação dos conteúdos, a web vai de encontro às mídias impressas no que se refere a tempo e espaço. Não há mais o “tempo de fechamento” das redações. Na internet, a qualquer hora uma notícia pode ir ao ar, seja manualmente (quando o próprio jornalista o faz) ou automaticamente (quando o jornalista o programa).

Essa emergência de produção de conteúdo é definida – e a autora cita Castells – como “sociedade da informação”, onde as redes se articulam e são flexíveis: informação e velocidade.

O capítulo finaliza ainda com dicas de como ser um bom jornalista digital, adequando-se às novas leituras do espaço da web, mas sem deixar de lado o caráter responsável no manejo das informações inerentes à profissão.

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